Texto assinado pela Mapa e USDA destaca três áreas prioritárias de atuação: novas tecnologias, mudanças climáticas e segurança alimentar
Brasília (10/7/2015) - Uma declaração conjunta elaborada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reforça o comprometimento entre Brasil e Estados Unidos na parceria bilateral nas questões de alimentação mundial. O documento foi divulgado nessa segunda-feira (06) pelo USDA.
De acordo com a declaração, a produção global de alimentos deve crescer cerca de 70% nos próximos 25 anos para alimentar uma população estimada em 9 bilhões de pessoas até 2050. Parceiros na tarefa de alimentar o mundo por serem os maiores produtores mundiais de alimento, Brasil e Estados Unidos se comprometeram a trabalhar juntos e buscar eficiência em novas tecnologias, a fim de atender à crescente demanda pelo alimento seguro e sustentável. Por isso, três áreas foram destacadas: novas tecnologias, mudanças climáticas e segurança alimentar.
Na declaração, Brasil e EUA consideram fundamental que os produtores agrícolas tenham acesso às mais novas e apropriadas tecnologias, além da melhoria de reprodução convencional, biotecnologia e outras tecnologias inovadoras.
“Encorajamos todos os países a avaliar novas tecnologias de maneira transparente, baseada na ciência e com aplicação de medidas comerciais menos restritivas. Não fazer isso levará às distorções de mercado e à perda de oportunidades para melhoria na produtividade que afetarão negativamente o meio ambiente, a produção agrícola e a inocuidade dos alimentos”, diz a nota.
Sobre as mudanças climáticas, a declaração ressalta que o Brasil e Estados Unidos pediram a outros países que compartilhem informações e pesquisas, com o objetivo de identificar práticas e tecnologias para aumentar a produção, utilizar água de forma eficiente, reduzir a perda de alimentos, construir resiliência aos eventos climáticos e adaptar às mudanças climáticas.
Em relação à segurança alimentar, o documento afirma que “o aumento de oportunidades e medidas menos restritivas ao comércio são uma das mais efetivas maneiras de melhorar a segurança alimentar, especialmente para os países menos desenvolvidos”. Ainda segundo a nota, Brasil e EUA reconhecem a importância de coletar e compartilhar dados sobre alimentação, produção agrícola e mercados, combatendo os efeitos das mudanças climáticas sobre a produtividade agrícola e alavancando tecnologias para melhorar a segurança alimentar em todo o mundo.
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Clique aqui para acessar a declaração no portal do USDA.
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